Pivôs de uma das acusações mais duras do ex-vice de marketing do Vasco José Henrique Coelho que afirmou que o presidente Roberto Dinamite beneficiava parentes no clube, Gerson Júnior, genro do mandatário, e Leonardo Marins, cunhado, se viram em meio ao turbilhão político que se tomou São Januário nos dois últimos dias. Procurados pelo GLOBOESPORTE.COM, os dois falaram da situação abertamente.
Casado com Tatiana, uma das filhas de Dinamite, Gerson Júnior é o responsável pela logística das viagens do Vasco desde o ano passado. Apesar das acusações, o genro do presidente cruzmaltino tem uma empresa que presta serviço para mais de 40 clubes da Série A e B do Campeonato Brasileiro. Além disso, ele costuma fazer toda a preparação dos times que vão atuar em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Goiás e no Rio Grande do Norte.
- Não cobramos nada além do preço de mercado. Eu faço isso há muito tempo. Não comecei a trabalhar com logística de viagens por causa do Vasco. Calhou de eu ser casado com a filha do presidente – explicou Gerson Júnior, que é sócio minoritário da empresa Locaflat/Tathica há quatro anos.
Para completar, Gerson revelou ainda que a sua empresa ainda costuma recepcionar jogadores recém-contratados por clubes do Rio de Janeiro. Para ele, a acusação não faz sentido.
- É uma injustiça falarem isso. Calhou de eu ser genro do Roberto. Estou no futebol muito antes de ele ser presidente do Vasco – afirmou Gerson.
No caso de Leonardo Marins, a acusação se refere ao seu salário, considerado elevado por José Henrique Coelho. Secretário da presidência, ele confirmou que recebe R$ 9,5 mil brutos, e que o valor ainda tem alguns descontos relacionados aos impostos.- Trabalho todos os dias da semana, e posso garantir que o meu salário condiz com a função que eu exerço aqui no Vasco – defendeu-se Leonardo, que acompanha todos os passos de Dinamite diariamente.
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